sexta-feira, 29 de abril de 2011

Relato Spore: "O universo É perigoso."

[Conectado]
E aí , clã de gente boa?
O que? Fiquei sem frases para começar o relato , fazer o que?
Bem , desculpe esse tempo depois da volta que fiquei fora , tarefas-surpresa acabaram por me chatear. Maaaassss... Vou alegrar vocês com essa transmissão.
Na verdade e de um conhecido meu , que veio aqui falar o que aconteceu com ele.
Fala aí , Thar'Arak.

Thar: Ok....
Bem, todos sabemos que com nossas naves tudo fica muito seguro, mas a realidade é que o universo É perigoso.
Eu estava em uma missão, acho que há muito tempo... uns... cinc...quenta milhões de anos...
A minha espécie não era lá a mais avançada da galáxia Spore.

Pedroh: É sim , ta gente , ele não é daqui da Tiniky , mas ... continua...

Thar: Bem...
Nós estávamos no começo da exploração do espaço-profundo e descobrimos um dispositivo alienígena, que nos permitia viajar de um planeta a outro na galáxia instantâneamente. Uma equipe, que me incluía, foi mandada através do portal que o dispositivo criava, para explorar o planeta Hitarik-b.
Atravessamos o portal azul, que eu sempre temi, e chegamos no quente e selvoso planeta, com extensas coberturas de vegetação alien. Ao longe, o motivo da viagem, uma montanha em forma de pirâmide que aparentava ser artificial. Eu estava intrigado.
Barulhos de criaturas vinham do meio da mata, mas como tínhamos armas, não temíamos nenum animal. E, ao longo do caminho, encontramos várias runas primitivas cobertas de plantas.
Era estranho como as criaturas permaneciam ali, afastadas e, sempre, a sensação de ser observado. Chegamos na suposta pirâmide. Uma pesada vegetação ali crescera. E, após uma longa subida, encontramos a entrada. Mas... Assim que entramos, percebemos que aquilo não se tratava de obra primitiva, muito pelo contrário. Assim que todos passamos, a porta se fechara atrás de nós. Ligamos as lanternas. Mantínhamos formação. Esqueletos de criaturas aliens penduravam-se nas paredes. O lugar era simplesmente tenebroso. Sons imperceptíveis ecoavam no fundo da pirâmide. A sensação de ser observado não passava. Quando entramos no planeta, éramos vinte, mas, agora, apenas dezenove. Hakerath sumira e não respondia ao rádio. Algo perigoso acontecia. Eu particularmente só pensava em sair dali, sugeri mais de uma vez que abríssemos passagem com explosivos, mas estes poderiam causar desabamentos.
Mais fundo na pirâmide, os sons estranhos sibilavam mais alto, inspirando pavor em nós, intrusos. Guinchos e gritos, ao longe e logo um susto se abate sobre mim. Algo rastejara em meu pé e logo depois que apontei a lanterna para o chão. Um grito e Geritak sumira. A única coisa que vi assim que me virei, foi um tentáculo roxo chicoteando para a escuridão, onde os gritos de nosso amigo se silenciaram. Isto tudo durara apenas poucos segundos. E neste tempo e além, não paramos de atirar. Inútil.

Calculávamos agora que estávamos no centro da pirâmide, verticalmente. E pelos desenhos nas paredes, a pirâmide era, na verdade, uma construção que crescia para baixo na mesma proporção em que crescia para cima. No suposto centro, uma enorme sala vazia e de teto alto , com desenhos e círculos concêntricos de piscinas. Uma maior em forma de esfera no meio. Só haviam quatro passagens. Uma para cima, de onde viemos. Outra para cima, no lado oposto. E duas para baixo, nos lados restantes. escolhemos subir. E quando íamos em direção às escadarias...
Um assobio metálico gelou nossos peitos. Um vulto roxo correu no teto. Os disparos eram inúteis. Quando tentamos fugir, todas as piscinas, exceto a central se fecharam, juntamente com as duas únicas escadarias para cima. Vendo que não havia escolha, corremos para as restantes. Um som de mergulho ecoou nos corredores. Estávamos assustados. Mas a criatura sumira, e eu, particularmente, não fazia ideia se era algo bom ou ruim.
A porta atrás de nós se fechara. Poeira caía do teto, eu, intrigado, explorei as paredes e os desenhos. Eu estranhei o fato de nossas pegadas deixarem o chão um pouco mais cinza. Quando esfreguei e assoprei um dos símbolos...
Não era pedra, era metal. Metal coberto por crostas de poeira que aparentava ser pedra.Fiquei assustado. Não era uma pirâmide. Era uma nave.
Abaixo, ruídos maléficos, rizadas e guinchos, disfarçados pelas distância e escuridão. Sons de rastejo por trás das paredes. Mesmo que fosse uma nave, algo entrara e passara a viver ali. Nossa equipe agora continha dez membros, desconsiderando os quatro que correram para a outra passagem. Muito escuro... Muito medo... Toquei em algo escamoso, rapidamente, me virei e quase disparei, mas o alien, magro e com o dobro de minha altura estava sugando algo na parede e só parou para mostrar os dentes e rosnar, não parecia perigoso, apesar de assustador. A poeira começou a aumentar, tornando nossa visibilidade ainda menor, deixando tudo mais assustador. Colocamos máscaras, bem a tempo de acabarmos as escadarias e chegarmos a um suposto nivelamento. A poeira era tanta, que nossos pés afundavam um pouco no chão. Onirk gritou que algo brilhara e rastejara para a poeira ao longe. Eu fique alerta. À minha frente do outro lado da sala , algo parecia se mover na parede. Algo cinza-prata. Preparei a arma. Uma criatura assustadora voou em minha direção. Não poupei balas. Um enorme animal morto se arremeteu sobre meu corpo. Ele possuía duas presas afiadas que se projetavam para frente. Uma delas me arranhara no dorso, mas nada sério. Aquela foi por pouco. No final da sala , entramos numa das duas passagens, descobrimos que estas voltavam a ser uma única, em direção ao centro da pirâmide novamente. Estávamos com medo de voltar lá, mas era o único caminho.
Uma porta se abria revelando uma sala incrivelmente prateada. Não havia poeira lá. Por que? Disparos foram ouvidos. Três dos nossos desceram as escadas correndo, de algo. A porta se fechara atrás deles e de nós também. Eles pareciam relaxados, quando um vulto roxo rapidamente atravessou a sala, levando Finar'Ak. Ficamos chocados. As portas restantes que também levavam para cima se fecharam simultâneamente. Em torno da piscina central, descia vagarosamente um cilindro protetor. Algum líquido viscoso começava a escorrer das paredes. A poeira que entrou conosco chiava e derretia no líquido, liberando fumaça. Era ácido. A única salvação era a piscina de um líquido-prata, estranho. Sinalizei para cormos para o líquido-prata. O clindro já quase bloqueava completamente as chances de Nossa equipe. Somente Terrek, que viera pelo o outro lado, eu, Dinarkta, Sira e Jitur passamos. Os outros sete ficaram, para uma morte terrível.
Estranhamente, podíamos respirar no líquido, tal como nos locomover livremente para cima ou para baixo. Fomos descendo em direção às trevas. Tudo ficara mais estranho desde quando entramos no planeta. O túnel do líquido parecia ter um "chão", quando o tocamos,o líquido acima de nós foi sendo drenado para baixo até que sumira, enquanto as paredes do túnel subiam revelando uma sala escura e empoeirada. Pequenas criaturas siscavam, até que a presença de nossa equipe fora percebida. Um ataque e vários disparos. Sofrimento. Aqueles eram pequenos, mas poderosos. Corremos pelos novos e não antes vistos túneis horizontais. Tentáculos beijes rebatiam. Criaturas guinchavam. E nós só corremos. Um barulho terrível e metálico me gelou. Minha lanterna revelou uma enorme e não identificável massa roxa, antes de se apagar em escuridão. Os outros logo chegaram e iluminaram o ser. As outras criaturas pareciam temer este. Ela abaixou a suposta cabeça e com seu olhar assustador fitou meus olhos. Eu nunca esquecerei aquela terrível imagem. Atiramos nela, mas aparentava ser inútil. Seus tentáculos compridos e robustos me analisaram o toque, mas não me machucaram. Uma porta se abria em claridade no instante em que as lanternas de meus amigos se apagavam com gritos latejantes de dor. Tentáculos roxos seguindo para a escuridão. Eu corri.Assim que saí, A porta se fechou com um tremor estrondoso. E a pirâmide simplesmente desaparecera. Corri para o portal. Disquei para casa e entrei.
Minha cara de chocado e desesperado pareceu intrigar meus colegas. Um deles veio e perguntou:
"O que aconteceu? Algo saiu errado na sua missão?"
Eu respondi que todos morreram e repeti várias vezes.
"Todos quem?" Ele perguntou.
E eu respondi que todos os dezenove tinham morrido, só restara eu. Comecei a citar os nomes e quanto mais nomes citava, mais me olhavam estranho.
"Mas... Mas você foi sozinho ao planeta. Não se lembra? A cratera que você insistiu em explorar, pois tinha formato piramidal..."
Eu olhei confuso e me dei conta de que eu estava coberto de neve. Como? O planeta era quente, não poderia haver neve. Então olhei para o lugar onde a criatura prata me ferira. Nada. Nem a blusa estava rasgada. Fique confuso e desnorteado. Quase enlouqueci, SE não enlouqueci.
"O que aconteceu?"
Eu respondi... Não sei. E ajoelhei tentando encontrar uma explicação. Uma imagem me veio à mente. Não... Várias imagens. Eu andando. Algo sobre mim. Uma luz. A escuridão. Criaturas sobre mim. Altas, roxas. Mas eu reconheci o olhar frio e penetrante. Tudo passou muito rápido, mas eu reconheci o olhar. Fiquei assustado. Minha cabeça começou a doer muito. Tudo ficou escuro. Algo roxo...
Acordei no hospital, todos sobre mim, alguém pergunta:
"Você está bem?"
Eu respondo. Não, também não sei o que está acontecendo.
Nem quero saber...

E até hoje fica na dúvida o que realmente aconteceu.
Provavelmente é um mistério que ninguém pode resolver.

Pedroh: Uuuuuuuaaaaaaaaaaaaauuuuuuu... Que história....
MMMMMMMMMMeda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/ meda/. <(o0o'<)

Bem.... Fim de relato.
[][][]

2 comentários: